quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mundo à beira da recessão


Após alguns meses de crise acentuada nos principais países do planeta, o que especialistas têm anunciado agora é uma possível recessão global. Tal temor está mais latente hoje depois que foram divulgadas enormes quedas nas principais bolsas mundiais. O índice Dow Jones, de Nova York, foi o primeiro a registrar a maior queda em termos percentuais desde outubro de 1987, logo em seguida as bolsas européias e asiáticas despencaram. O Brasil também já sente a força da crise e amarga a perda de 11,39%, a maior desde 10 de setembro de 1998.

Tudo começou em agosto do ano passado, quando bancos de diversos ramos (investimentos, varejo, hipotecas) nos Estados Unidos e em outros países, principalmente da Europa, começaram a sofrer prejuízos bilionários e em alguns casos fechar. O motivo foi a situação no mercado de hipotecas norte-americano. A crise, longe de perder o fôlego, se alastrou e teve suas forças renovadas em setembro deste ano.

Agora, no auge do colapso, medidas urgentes estão sendo lançadas para conter uma possível recessão. Na Europa, os governos da Alemanha, França, Espanha, de Portugal, do Reino Unido e outros países já anunciaram mais ajudas financeiras. O governo americano também anunciou nesta semana o uso de US$ 250 bilhões com o mesmo fim. Juntas, as medidas de todos os governos superam já os US$ 2 trilhões.

Mesmo assim, os investidores estão pessimistas e acreditam na recessão mundial, que pode gerar grandes efeitos na diminuição da produção e do trabalho, dos salários e dos benefícios das empresas.

O que é recessão:

A recessão é um período em que ocorre um grande declínio na taxa de crescimento econômico de uma determinada região ou país. Para que a economia de um país entre em recessão, são necessários dois trimestres consecutivos de queda no PIB.

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