Os Estados Unidos sofreram esta semana a pior crise financeira desde o "crack" da bolsa norte-americana, em 1929. O drama da economia americana é baseado em uma insegurança provocada por diversos acontecimentos seguidos: a falência do quarto maior banco de investimentos dos EUA, o Lehman Brothers, a venda de outro banco importante, o Merril Linch para o Bank of America pela metade do seu valor de mercado e ainda a ameaça de quebra da maior seguradora do mundo, a AIG, que teve queda de 61% em suas ações e precisa de 40 mil milhões de dólares para equilibrar as contas.
Das 50 maiores ações, 11 registraram perdas acima de 90%. Sendo que a Lehman Brothers está no topo da lista, com uma perda de 99,7%. Após o acontecimento, o famoso banco teve que recorrer ao "Capítulo 11" da lei de falências dos EUA e pedir concordata, o que aumentou a crise do país. Mesmo assim, o governo americano não ajudou as empresas financeiras com empréstimos para evitar a quebra.
A bomba na economia americana afetou as principais economias do mundo e detonou uma quebradeira generalizada nas bolsas mundiais, inclusive na do Brasil, que recuperou e fechou em alta no final do dia de hoje.
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Entenda a crise
A crise no mercado hipotecário dos EUA é uma decorrência da crise imobiliária pela qual passa o país desde a queda das torres gêmeas em 2001, e deu origem, por sua vez, a uma crise mais ampla, no mercado de crédito de modo geral. O principal segmento afetado, que deu origem ao atual estado de coisas, foi o de hipotecas chamadas de "subprime", que embutem um risco maior de inadimplência, pois tem taxas de juros mais baratas e acessíveis para a população.
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